4 de novembro de 2011

Neste momento estou enrolada no edredão que nos cobria nas noites mais frias. Não consigo largá-lo, ainda tem o teu cheiro. Estou a olhar para o ramo de rosas que me ofereceste, não me consigo desfazer dele. A nossa fotografia ainda se encontra na mesma moldura, no mesmo sitio, não tive coragem de a mover. Não fazes a ideia das recordações que tenho tuas aqui em casa pois não ? Para qualquer lado que olhe, parece que te vejo, que te sinto. E dói, dói tanto saber que não passa disso mesmo. Saio à rua, apanho o comboio e vou dar uma volta para não deprimir, mas a verdade é que continua a ser em vão, porque para qualquer sítio que vou, traz-me recordações tuas. E agora, só descanso quando tiveres ao pé de mim, de novo.

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